O Homem e o MITO

Hoje, dia 25 de junho de 2009, ao chegar em casa fui informado que o cantor Michael Jackson, maior astro pop de todos os tempos, morreu aos 50 anos. Segundo o Instituto Médico Legal de Los Angeles, nos Estados Unidos, que confirmou a morte, Jackson sofreu uma parada cardíaca. Michael Jackson havia anunciado, em março, sua volta aos palcos no mês de julho com uma série de shows em Londres, uma volta amplamente noticiada, depois de sua reclusão voluntária desde que foi absolvido, em 2005, de uma acusação de abuso sexual a um menor.
Em maio, porém, os organizadores dos espetáculos anunciaram seu adiamento, mas informaram que a decisão nada tinha a ver com a saúde do cantor.
O "Rei do Pop" nos anos 80 viu sua carreira prejudicada por suas extravagâncias em público, sua transformação física e as acusações de abuso sexual.
A verdade é que alguns personagens ultrapassam as barreiras do fictício, e se tornam maiores que seus criadores. Michael Jackson certamente foi um desses personagens. A história desse “Mito Pop” sempre me surpreendeu. Bem mais do que a pseudo vontade de ser branco, ou dos casos de pedofilia, o que me intrigava naquele sujeito era os olhos tristes, olhos de um homem que não cresceu, que enlouqueceu com tanta fama e dinheiro.
Guardarei na lembrança as imagens do primeiro clipe musical que lembro ter visto. Era ele, Michael, de jaqueta vermelha junto com zumbis dançarinos, aterrorizando as telas de Tvs ao som de Thriller (1982).