A SURPRESA (NOTA 10)
No ano em que novelas como Caminhos das Índias, entre outras se destacaram, a maior surpresa, sem dúvida, foi a novela das sete, Caras e Bocas.
Despretensiosa, cheia de humor e trazendo uma macaca para o estúdio, a história de Walcyr Carrasco estreou em 14 de abril com uma marca boa e difícil de ser mantida: foram 33 pontos no Ibope. A missão era trabalhosa, já que a média registrada pela antecessora, Três Irmãs, não chegou a 30 pontos. Os primeiros meses foram difíceis, mas logo a trama deslanchou. Segundo o Ibope, a novela é líder em sua faixa de exibição com 34,5 pontos de audiência e 61% de participação no total de televisores ligados, fazendo parte da vida de 29 milhões e 498 mil brasileiros aproximadamente. Tamanho sucesso levou a direção da Globo a renovar o contrato de Walcyr Carrasco – e em bases especiais.
O FIASCO DO ANO (NOTA 0)
O fracasso de Bela, a Feia pode ser explicado pela história conhecida e a inevitável comparação com as outras versões da trama. Grande aposta da Record para este ano, a novela amargou a pior estréia desde Cidadão Brasileiro (2006). O primeiro capítulo, exibido no dia 4 de agosto, das 20h30 às 21h40, registrou dez pontos de média. Nas semanas seguintes, a audiência caiu. Bela, a Feia tem média de oito pontos desde sua estréia. A expectativa da Record era alcançar entre 15 e 20 pontos. As duas tramas anteriores, Promessas de Amor e Os Mutantes, registraram média de dez e 18 pontos, respectivamente.
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